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A mostrar mensagens de novembro, 2012

Ruas

Não deve haver rua da minha cidade por onde tenha passado pela qual não tenha passado a pé. Passei desde as ruas mais pequenas como a Rua do Porto Santo, menos de cem metros de comprido e 3 de largura, no meio do bairro da Azenha, às Rua e Avenida da Boavista, todos os seus seis quilómetros percorridos, metade da cidade, neste e naquele troço, para cima ou para baixo, de dia, de noite, triste ou alegre. Muitas ruas me são caras, sejam por terem motivos de interesse arquitectónico e paisagístico duvidoso, como a Avenida Marechal Gomes da Costa, interesse comercial, como a rua das Flores, ou que foram marcantes de alguma forma na minha vida, como a Rua do Godim, que me levava da escola de volta a casa envolto em silêncio, mesmerizado pelos muros de pedra antigos. Já outras são especiais por aquilo que elas suscitam e que nada têm que ver com a rua em si, o seu nome ou as casas ou comércios que as compõem. É exemplo disso, a Rua Álvaro de Castelões. Mesmo tendo por lá passado muito pouc