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A mostrar mensagens de junho, 2011

Manual reeditado

O Manual do Suicida foi reeditado, em edição aumentada, dois anos após a sua primeira edição. Pode ser comprado nas livrarias Wook e Bookit. Se não o tiverem em stock, peçam que eles mandam vir mais. Pode também ser comprado online, em www.ediumeditores.org. Não há razão para dizeres que não tens porque não encontraste.

O meu coração vive como flor

O meu coração vive como flor Longe do caldo dos dias iguais Que me puxam para ao estertor De repetir cenas tolas e banais É o mundo que vem de encontro Ao delicado coração agitado Dá com um pau e faz escombro O que era ritmo compassado passa a ritmo fibrilhado Perde o seu vigor esta flor Verga seu caule e esmorece Pétalas perdem seu rubror É o coração que estremece Parecem assim ganhar os dias Em que nada se faz ou se vence As horas são como do pão fatias Que enfarta mas não convence Já me vejo perdido em um dia Maior que toda a minha vida Tão longo que fim não lhe via Tão cinzento que deixa ferida Chegam vozes de todo o lado Dizendo que assim é pouco E que o que faço está errado E melhor seria clamar louco Fecho os olhos e de pé atras Como se hesitasse por medo Como se tapasse que é atroz Como se fugisse ao arvoredo Hesito em começar a ver a vida Tapando os olhos ao seu furacão Fujo dela como se fosse bandida Que me quer roubar o coração Medo claro está, desdém decerto Fuga à razão de