Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2010

A dúvida

imagino que os homens temem e destratam as mulheres por nunca saberem se elas querem ser a mãe dos filhos deles ou que eles sejam os pais dos filhos delas.

Há uma aranha na minha casa de banho

Há uma aranha na minha casa de banho Escondida entre a torneira e o azulejo Vive no medo do seu pequeno tamanho Por isso só no sossego da noite a vejo Faz uma teia pequena e sua forma é tal Que qualquer bicho que tolo por ali passe Percorre descontraído um caminho fatal Pois não há nada que a aranha não cace Quando a casa está escura em sossego e paz E os meninos dormem felizes e enroscados A aranha em corrupio pelo rabito traz O fio que compõe na teia os fios rasgados Traças, moscas e muitos bichos-de-prata Encontram aqui o triste fim da existência Mas não condeno a forma como os mata Pois não há maldade mas só sobrevivência Vive aranhinha entre a torneira e o azulejo Num canto perdido da minha casa de banho Esquece o mundo lá fora e renúncia o desejo De seres a aranha que esquece seu tamanho Calma lá aranha que eu nunca te farei mal Foi apenas um suspiro que foi ter contigo Sou teu servidor muito dedicado o mais leal Nada disse a ninguém que fizeste aqui abrigo Vejo-te às vezes tão q